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Empresas brasileiras que mantêm armazenados dados biométricos de seus funcionários ou clientes, como impressões digitais e reconhecimento facial, cresceu 30%, segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br).
O levantamento ainda aponta que 60% dos brasileiros ficam preocupados em fornecer dados biométricos. Para a realização das pesquisas foram entrevistadas pessoas, empresas e organizações públicas.
As empresas e organizações que realizaram adequações à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), também aumentou entre 2021 e 2023, houve crescimento de 24% para 31%, nas pequenas empresas, e de 61% para 67%, nas de grande porte.
Os setores econômicos que, mais implementaram mudanças nos contratos em função da LGPD foram os de construção (22% para 35%), transportes (38% para 42%), alojamento e alimentação (23% para 31%), informação e comunicação (57% para 66%), atividades profissionais (38% para 59%) e serviços (26% para 46%).
De acordo com a pesquisa, 32% dos usuários com 16 anos ou mais relataram ficar “muito preocupados” e outros 28% “preocupados” diante da necessidade de fornecer esse tipo de dado — juntas, as proporções alcançam 60%.
O estudo mostra que os usuários ficam mais apreensivos em fornecer dados biométricos para instituições financeiras (37% “muito preocupados” e 36% “preocupados”), órgãos de governo (35% e 38%) e transporte público (34% e 37%).
“Com a ampliação do uso de sistemas baseados em reconhecimento facial e impressão digital, é compreensível que as pessoas estejam mais preocupadas em fornecer seus dados biométricos. Nesse contexto, é fundamental que empresas e o governo busquem aprimorar suas estratégias de proteção de dados pessoais e segurança da informação ao adotar este tipo de tecnologia”, ressaltou o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.
Com informações Agência Brasil
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