A morte de uma menina de 15 anos, supostamente causada por complicações relacionadas ao uso de cigarro eletrônico, voltou a colocar em evidência os perigos dos vapers, especialmente entre os jovens. A adolescente faleceu na noite de quarta-feira (28/5), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, após apresentar quadro grave suspeito de EVALI — Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Produtos de Vaping ou Cigarro Eletrônico.
Mesmo proibidos no Brasil, os cigarros eletrônicos são facilmente encontrados no Distrito Federal, inclusive em feiras populares, onde são vendidos abertamente, sem qualquer preocupação com a fiscalização ou restrição de idade. Reportagem recente mostrou que esses produtos entram no DF pelas mesmas rotas do tráfico de drogas e armas, sendo comercializados sem controle, expostos em prateleiras e vitrines.
Segundo nota do Hospital Universitário de Brasília (HUB), a jovem deu entrada na unidade em 27 de maio, aos cuidados da equipe de pneumologia. Com o agravamento do estado de saúde, foi necessário encaminhá-la para a UTI, que estava com lotação máxima. Ela acabou sendo transferida para o Hran, onde veio a óbito.
Antes disso, a adolescente havia procurado atendimento no Hospital Cidade do Sol, em Ceilândia, no início do mês, mas recebeu alta após a consulta.
Especialistas alertam para os graves danos que o cigarro eletrônico pode causar ao organismo:
A tragédia reacende o debate sobre a fiscalização da venda de cigarros eletrônicos, que seguem amplamente acessíveis a jovens, apesar das restrições legais.
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