Um mês após se tornar réu por colocar 32 pessoas em risco durante uma escalada no Pico dos Marins, em São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal voltou a causar polêmica. Desta vez, ele está liderando uma “mentoria espiritual” com 220 participantes em Israel — país que vive um delicado cenário de guerra envolvendo Palestina e, recentemente, o Irã.
A viagem, divulgada nas redes sociais como uma espécie de “Êxodo moderno”, teve início no dia 18 de junho e já passou por Egito e Jordânia. Nesta quarta-feira (26), o grupo chegou a Israel de ônibus. Segundo Marçal, a entrada foi autorizada pelo governo local. “Não estamos aqui por turismo, mas por propósito”, declarou em nota.
O curso, anunciado em 7 de junho, chegou a ser vendido por R$ 77 mil, parcelado em até 12 vezes. A previsão inicial era de retorno no sábado (28), mas a equipe de Marçal afirmou que “o grupo não tem data para voltar”.
A nova aventura acontece em meio a um processo judicial no qual Marçal responde por tentativa de homicídio privilegiado. A denúncia foi aceita no dia 20 de maio pela Justiça de São Paulo, após o Ministério Público apontar que ele colocou em risco a vida de dezenas de pessoas ao organizar a expedição de 2022, que terminou em resgate pelo Corpo de Bombeiros sob ventos de até 100 km/h na Serra da Mantiqueira.
O MP chegou a propor um acordo para encerrar o processo, mas a defesa de Marçal recusou. Seus advogados afirmam que ele não foi o responsável pela organização do evento e que não há provas contra ele.
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27/06/2025
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