Canva
O Brasil registra 47 casos confirmados de intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, com outros 57 sob investigação, segundo dados do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (20). Até o momento, oito pessoas morreram — seis em São Paulo e duas em Pernambuco — e outros oito óbitos seguem em apuração.
Diante da situação, muitos bares têm investido em perícias preventivas para comprovar a procedência de suas bebidas. Esse tipo de análise é conduzida por profissionais especializados, que realizam desde a verificação de rótulos até a coleta de amostras para envio a laboratórios. O procedimento permite identificar a presença de metanol e outras adulterações que não podem ser detectadas a olho nu, garantindo maior segurança para os clientes.
O processo envolve a coleta de cerca de 100 ml da bebida, que é analisada em laboratório por métodos sofisticados, como a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS). Os resultados, entregues em até dez dias úteis, indicam se a bebida está livre de contaminação.
Especialistas alertam que o metanol é extremamente tóxico. Pequenas quantidades podem causar cegueira ou até a morte, enquanto os sintomas iniciais podem ser confundidos com uma ressaca comum. Por isso, a perícia preventiva se torna um importante instrumento de proteção à saúde pública, além de reduzir impactos financeiros para bares e restaurantes.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.
23/10/2025
Mega da Virada: por que brasileiros insistem em apostar nos mesmos números todos os anos
Histórico dos sorteios revela padrões que despertam curiosidade, mas especialistas explicam por que eles não aumentam as chances de ganhar.