© Carolina Antunes/PR
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira (18) dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi conduzido à Secretaria de Administração Penitenciária para a colocação de uma tornozeleira eletrônica.
A decisão do STF impõe ainda outras restrições: Bolsonaro não poderá usar redes sociais, precisará cumprir recolhimento domiciliar entre 19h e 6h, está proibido de manter contato com outros réus ou com diplomatas estrangeiros, e não pode deixar a comarca do Distrito Federal. O ex-presidente já teve o passaporte retido em fevereiro deste ano.
A defesa classificou a medida como surpreendente e desproporcional, e afirmou que Bolsonaro sempre cumpriu as ordens judiciais. O Partido Liberal também repudiou a operação e alegou que o ex-presidente permanece à disposição das autoridades.
Segundo a PF, as medidas fazem parte da PET nº 14129 e foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro é réu em diversas investigações, incluindo sua suposta participação na elaboração da chamada "minuta do golpe", que previa estado de sítio no TSE. O documento foi apreendido na casa do ex-ministro Anderson Torres, na sede do PL e no celular de Mauro Cid.
Além disso, ele é investigado por disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral, articular ações golpistas como o plano "Punhal Verde Amarelo", tentar envolver o governo dos EUA para pressionar o STF e por reter e vender joias públicas recebidas enquanto ocupava a Presidência.
Essas investigações podem levar a acusações de crimes como peculato e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
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