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Após denúncias do portal Metrópoles sobre processos judiciais, cobranças abusivas e um suposto clima de seita e perseguição dentro da Cacau Show, o fundador e CEO da rede, Alê Costa, enviou uma carta aos franqueados reconhecendo o momento delicado e tentando tranquilizar os parceiros.
O texto foi publicado dias depois da repercussão das acusações, que incluem mudanças repentinas em valores de produtos e políticas internas, além da imposição de taxas não previstas. Um dos principais pontos de insatisfação entre os franqueados é justamente a chamada “taxa do cacau”, implementada em meio à disparada histórica no preço da matéria-prima.
Na carta, Alê Costa afirma que o setor enfrenta “um cenário desafiador”, atribuindo as dificuldades ao “maior aumento de preço do cacau da história”, causado por problemas climáticos e prejuízos nas lavouras globais. Ele também menciona a instabilidade econômica brasileira, que teria afetado linhas de crédito e custos operacionais das lojas.
Para rebater as críticas e mostrar investimentos no crescimento da marca, o CEO destacou a construção de um novo centro de distribuição e do chamado “Cacau Park”, que, segundo ele, será um “espaço pioneiro” e símbolo do futuro da Cacau Show. Orçado em R$ 2 bilhões, o empreendimento contará com atrações como carrinhos de bate-bate em forma de Fusca azul 1988 — referência ao primeiro carro que Alê Costa teria usado para vender chocolates.
A carta termina com um tom otimista. “Reforço que estamos mais fortes e unidos do que nunca, acompanhando e gerindo tudo da melhor maneira possível”, escreveu o empresário.
Com informações de Metrópoles.
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