Foto: Diego Vara/Reuters
A fúria dos temporais que assola o Rio Grande do Sul desde o final de abril continua a deixar um rastro de destruição e luto. A Defesa Civil confirmou, em boletim divulgado neste domingo (05), 75 mortes em decorrência das chuvas, sendo que seis óbitos ainda estão sob investigação.
O número de vítimas é alarmante, mas não se limita às mortes confirmadas. A tragédia também conta com 103 pessoas desaparecidas e 155 feridas. A força dos temporais obrigou mais de 107 mil pessoas a deixarem suas casas, onde 16,6 mil estão em abrigos e 88 mil desalojadas, buscando refúgio na casa de familiares ou amigos.
A devastação se estende por 334 dos 496 municípios gaúchos, afetando diretamente a vida de cerca de 780 mil pessoas. Em Porto Alegre, capital do estado, a situação também é crítica. O nível do Rio Guaíba superou a cota de inundação, transbordando e inundando ruas e avenidas. Na manhã de sábado, o nível da água ultrapassou os 5 metros.
Diante da gravidade da situação, o governo do estado decretou estado de calamidade, medida que foi reconhecida pelo governo federal. O reconhecimento possibilita ao Rio Grande do Sul solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução da infraestrutura e restabelecimento de serviços essenciais.
Fonte: G1
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.
Alan Castro de Figueiredo realizava atendimento emergencial quando sofreu acidente fatal. Polícia Civil investiga as causas.