O Curupira, personagem lendário do folclore indígena e símbolo da proteção das florestas, foi escolhido como mascote da COP30, conferência climática da ONU que será sediada em Belém (PA) entre os dias 10 e 21 de novembro. A decisão, no entanto, gerou críticas do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que ironizou a escolha dizendo que o personagem “anda para trás e pega fogo”.
A declaração provocou reação do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que saiu em defesa do mascote. Em publicação nas redes sociais, Barbalho destacou que o Curupira representa a cultura brasileira e o compromisso com a preservação ambiental. “Enquanto uns mostram que andam pra trás ao não reconhecer a cultura e o folclore do nosso País, a gente avança fazendo o mundo inteiro voltar os olhos ao Brasil e ao Pará”, afirmou.
Com pés virados para trás para confundir caçadores, o Curupira é um ícone da tradição oral indígena e simboliza a resistência e a proteção da floresta. Sua escolha para a COP30 reforça o protagonismo da Amazônia nas discussões globais sobre meio ambiente e mudanças climáticas. A lenda foi registrada pela primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, que relatou o temor dos povos originários diante da misteriosa criatura.
A mascote busca destacar o papel do Brasil no enfrentamento da crise climática, especialmente na luta contra o desmatamento e na redução de emissões de gases do efeito estufa.
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