Foto: Freepik
No dia 18 de maio, o Brasil celebra uma das maiores paixões nacionais: a coxinha! Com seu formato inconfundível e sabor irresistível, ela é presença certa em festas, lanchonetes e padarias de norte a sul do país. Não é à toa que ganhou status de símbolo da culinária brasileira.
Uma história cheia de sabor (e mistério)
A origem da coxinha é cercada de lendas. A mais famosa diz que, no fim do século 19, uma cozinheira improvisou o salgado para agradar o filho da Princesa Isabel, que só comia coxa de frango. Sem o corte suficiente, ela desfiou a carne, moldou em forma de coxa, empanou e fritou. O sucesso foi imediato entre a elite paulista — e, logo depois, em todo o Brasil.
Outras versões apontam que a coxinha se popularizou no início do século 20, durante a industrialização, como um lanche rápido e acessível para trabalhadores. Há ainda quem diga que a inspiração veio da França, com o chef Antonin Carême, criador de um croquete em formato de pera.
Sabores e curiosidades
Além da tradicional de frango, a coxinha tem inúmeras versões: carne, queijo, palmito, carne seca, frango com catupiry, e até veganas com recheios como soja, brócolis e cogumelos.
E as versões doces?
Sim, elas existem! Coxinha de brigadeiro, beijinho e doce de leite fazem parte da revolução criativa dos confeiteiros. Nessas versões, a massa é doce e o recheio é sobremesa pura.
Coxinha gourmet: outro nível
Nos cardápios mais sofisticados, aparecem coxinhas com recheios como costela desfiada, queijo brie com geleia de damasco, carne seca com catupiry e até bacon crocante. Uma releitura sofisticada que prova a versatilidade do salgado.
Por que amamos tanto?
A resposta é simples: sabor, praticidade e custo acessível. A coxinha é fácil de comer, não precisa de talheres ou pratos e agrada todos os gostos. Com a urbanização e a expansão de padarias e lanchonetes no século 20, ela se popularizou e se firmou como o lanche perfeito para qualquer momento.
Duas datas para comemorar
Além de 18 de maio, o Dia da Coxinha também é celebrado em 28 de julho. Ou seja: temos duas oportunidades no ano para exaltar esse clássico brasileiro.
Reconhecimento internacional
Segundo o renomado guia gastronômico TasteAtlas, a coxinha é o salgado frito mais amado do Brasil, superando até o pastel, o acarajé e os bolinhos de bacalhau. E sua fama já cruzou fronteiras — hoje é possível encontrar coxinhas em vários países, especialmente onde há comunidades brasileiras. Em Portugal, há o “rissol”, uma versão local que também faz sucesso.
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