(Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
A declaração do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), que desejou a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será investigada pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República. O pedido de apuração foi feito pela Advocacia-Geral da União, que considerou que o parlamentar pode ter ultrapassado os limites da imunidade garantida pelo cargo ao incitar crime e proferir ameaças.
O episódio ocorreu na última terça-feira (8), durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara. No dia seguinte, Gilvan voltou atrás, afirmando no plenário que aprendeu com seu pai a reconhecer erros e pediu desculpas pela fala.
Apesar da retratação parcial, o deputado manteve suas críticas ao presidente. Gilvan é relator do projeto de lei que propõe o desarmamento da segurança pessoal do presidente, de autoria de Paulo Bilynskyj (PL-SP), aprovado na comissão e ainda em tramitação.
Gilvan da Federal acumula outros episódios de conduta controversa. Em março deste ano, foi condenado por violência política de gênero por declarações feitas quando era vereador, ao atacar a então colega de Câmara e atual deputada Camila Valadão (PSOL-ES).
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