Foto: Vicente Rios/Acervo IGPA
O Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA), da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), contribuiu para a produção do filme 'Ainda Estou Aqui', dirigido por Walter Salles, ao ceder imagens de seu acervo. O longa-metragem, que narra a trajetória de Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva, recebeu três indicações ao Oscar 2025.
As imagens cedidas pelo IGPA foram utilizadas em uma cena que retrata Eunice Paiva, já viúva e advogada, atuando na defesa dos povos indígenas. A cessão do material foi formalizada por meio de um termo firmado entre a PUC Goiás e a Conspiração Filmes. A universidade foi devidamente creditada na obra, com destaque especial ao IGPA. Entre os registros disponibilizados, estão fotografias de uma queimada na Amazônia e da construção de uma rodovia em meio à floresta, capturadas pelo documentarista Vicente Rios.
"Se no trabalho do meu pai a violência vinha dos grandes projetos de ocupação da Amazônia, da expansão econômica que marginalizava seus habitantes originários, no filme de Walter Salles essa violência se manifesta na perseguição política, na repressão sistemática e no silenciamento daqueles que ousaram resistir", afirmou Nilson Rios, filho do documentarista, ao portal G1.
O filme, estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro no papel de Eunice Paiva em diferentes fases da vida, já recebeu prêmios como o de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e o Globo de Ouro de Melhor Atriz para Fernanda Torres. Além disso, foi indicado a premiações como o Critics Choice Awards e o BAFTA.
'Ainda Estou Aqui' concorre na principal categoria do Oscar 2025, a de Melhor Filme. É a primeira vez que um longa-metragem brasileiro disputa essa categoria na história da premiação. A produção também foi indicada nas categorias de Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres).
Com informações de G1.
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