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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou carta ao Senado Federal relatando preocupação caso os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes, sejam liberados no país.
No documento, escrito pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde a instituição diz concordar com a Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe a comercialização, fabricação, importação e publicidade dos DEF.
A Fiocruz está seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e de entidades da sociedade civil como a Associação Médica Brasileira (AMB), que apontam que o uso de cigarros eletrônicos trazem prejuízos significativos a saúde.
Como efeitos do uso dos dispositivos a OMS apontou danos respiratórios, cardiovasculares e potenciais efeitos neurotóxicos, e uma preocupação com o impacto a longo prazo desses dispositivos.
A Fiocruz também critica os fabricantes dos DEF, por adotar “estratégias de marketing que visam atrair o público jovem, contrariando suas alegações de que esses produtos são destinados exclusivamente a fumantes adultos. A publicidade em mídias sociais e o patrocínio de eventos evidenciam um direcionamento claro para atrair consumidores mais jovens, expondo essa faixa etária vulnerável a riscos significativos”.
O Projeto estava programado para ser votado nesta terça-feira (20), mas foi retirado da pauta do dia.
Com informações Agência Brasil
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