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Pelo menos quatro brasileiras, incluindo uma mulher de Goiânia, foram presas nos Estados Unidos após a posse do presidente Donald Trump. A informação foi divulgada pelo UOL nesta segunda-feira (17). Segundo a Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), as detidas aguardam a deportação para seus países de origem.
Entre as presas, três já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo tentativa de golpe de Estado. A quarta envolvida tem mandados de prisão em aberto no Brasil. Os detalhes da captura não foram divulgados por questões de privacidade.
As militantes haviam deixado o Brasil no primeiro semestre de 2024, estabelecendo-se inicialmente na Argentina. Após um pedido de extradição do STF, fugiram para os EUA, acreditando que poderiam obter refúgio político com o governo de Trump, visto como aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Identificação das presas
De acordo com o UOL, as quatro mulheres foram presas ao tentarem entrar nos EUA:
A prisão das três mulheres no dia 21 ocorreu pouco após a posse de Trump, que reiterou sua promessa de deportações em massa: "Toda entrada ilegal será imediatamente interrompida e começaremos o processo de devolver milhões e milhões de criminosos estrangeiros aos lugares de onde vieram."
O caso de Rosana Maciel Gomes
Rosana Maciel Gomes, condenada a 14 anos de prisão pelo STF, tem dois mandados de prisão pendentes e uma ordem de extradição na Argentina. Ela deixou o Brasil em janeiro de 2024 rumo ao Uruguai e, em abril, foi para Buenos Aires. No final do ano, viajou aos EUA passando por Peru, Colômbia e México.
Após ser presa em 21 de janeiro de 2025, foi transferida seis dias depois para um centro de detenção da ICE. Sua defesa não se manifestou sobre a prisão nos EUA, mas, ao STF, alegou que Rosana ficou "em estado de choque" ao ver a destruição do Palácio do Planalto e não teria participado dos danos ao patrimônio público.
Amigos da goiana buscaram auxílio do consulado brasileiro em Houston, no Texas, para tentar intervir na situação.
Com informações de Mais Goiás.
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