A fazenda onde foi confirmado o primeiro caso de gripe aviária em Goiás está passando por um rigoroso processo de desinfecção e monitoramento, sob coordenação da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O foco da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) foi identificado em Santo Antônio da Barra, no sudoeste goiano, após a morte de mais de 100 galinhas.
Além das aves que morreram, outras 80 foram sacrificadas por precaução, e a propriedade foi imediatamente embargada. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na última sexta-feira (13).
Apesar da gravidade do caso, a Agrodefesa esclareceu que as aves infectadas eram de subsistência e que o episódio não compromete o status sanitário do Estado nem a comercialização de carne e ovos.
Ações emergenciais e controle da doença
Para conter a disseminação do vírus, foi instalado no município um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária (Coezoo), que está coordenando ações em cerca de 180 propriedades rurais próximas. Entre as medidas adotadas estão:
Foram delimitadas duas áreas de atuação: uma zona perifocal com raio de 3 km e uma zona de vigilância com raio de 7 km. Nessas regiões, equipes da Agrodefesa realizam inspeções, orientam produtores e monitoram eventuais novos focos da doença.
Cuidados e conscientização
O coordenador do Coezoo, Rafael Vieira, alertou que um dos principais vetores de disseminação do vírus são as fezes de aves contaminadas, que podem se alojar nos pneus de veículos. “Desinfetamos todos os veículos que circulam na área para evitar a propagação do vírus para outras regiões”, destacou.
Já o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, tranquilizou a população e reforçou a importância da colaboração da sociedade. “Não há motivo para pânico. Nosso trabalho é preservar a sanidade do rebanho avícola goiano e manter a reputação sanitária que conquistamos com muito esforço”, afirmou.
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