Fotos: Iron Braz
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES/GO) reforça o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a febre amarela, após casos e óbitos terem sido registrados em países das Américas, inclusive no Brasil. Em nota técnica conjunta (nº 27/2025), o Ministério da Saúde (MS) orienta os viajantes que pretendem se deslocar para regiões de risco. O documento oficial confirma 13 casos em São Paulo, 1 em Minas Gerais e 1 em Tocantins, dos quais 8 evoluíram para óbito – todos em São Paulo –, e nenhum dos pacientes havia sido vacinado.
Embora Goiás não registre casos da doença desde 2017, a SES/GO divulgou a nota informativa (nº 01/2025) ressaltando a necessidade de imunização em todos os municípios do estado. As autoridades recomendam a busca ativa de pessoas não vacinadas e o aprimoramento na identificação de casos suspeitos, conforme as orientações do Guia de Vigilância em Saúde.
A vacinação é a principal medida de prevenção e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco. A população é orientada a manter o cartão de vacinação atualizado e adotar cuidados extras ao viajar para regiões rurais e de mata. Durante feriados prolongados, como o Carnaval e a Semana Santa, é fundamental que os viajantes procurem as unidades de saúde para atualizar as vacinas, além de usar roupas de manga longa e aplicar repelentes nas áreas expostas do corpo.
A vacina contra a febre amarela integra o calendário básico de vacinação: crianças de 9 meses a menores de 5 anos recebem uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos, enquanto pessoas de 5 a 59 anos não vacinadas têm direito à dose única. Em Goiás, a cobertura vacinal atingiu 72,77% em 2024, bem abaixo da meta de 95% estipulada pelo MS. Dados recentes mostram uma evolução gradual na imunização infantil: 63,68% em 2022, 67,57% em 2023 e 72,77% em 2024.
A febre amarela, transmitida por mosquitos silvestres – especialmente dos gêneros Haemagogus e Sabethes – é caracterizada por uma evolução rápida e elevada letalidade nas formas graves. Todo o território brasileiro é considerado área de risco, e a maior parte dos casos confirmados ocorre entre homens, possivelmente devido à maior exposição em áreas rurais e à baixa adesão à vacinação. Além disso, turistas e praticantes de atividades como ecoturismo, pesca e esportes de aventura compõem uma parcela significativa dos casos.
Com informações de Agência Cora.
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