Foto: Estadão
Em uma articulação realizada na noite deste domingo (8), o governo federal definiu um novo conjunto de medidas para substituir o decreto que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), publicado em 22 de maio. A decisão foi tomada durante reunião na residência oficial da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de ministros e líderes partidários da base aliada.
A principal novidade será o envio de uma Medida Provisória (MP) que revogará o decreto original e estabelecerá novas regras com efeitos imediatos, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Confira as principais medidas anunciadas:
Medida busca reforçar equilíbrio fiscal
De acordo com Haddad, a proposta será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva assim que ele retornar ao país. O objetivo é reforçar o equilíbrio fiscal e criar um ambiente mais previsível para as contas públicas. "O melhor caminho é uma proposta que evite gambiarras tributárias e promova previsibilidade fiscal", afirmou o ministro após a reunião.
Reforma administrativa vem aí
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que liderou o encontro, adiantou que a proposta de reforma administrativa será apresentada no início de julho. O texto já está sendo discutido com o Senado e deve contemplar mudanças nos gastos primários e na revisão de isenções fiscais.
Segundo Motta, a meta é atuar de forma simultânea sobre as despesas tributárias e primárias, com atenção especial aos contratos herdados de gestões anteriores que pressionam o orçamento atual.
Lideranças políticas destacam diálogo
Participaram da reunião:
Alcolumbre classificou o encontro como "simbólico" e ressaltou que o diálogo com o governo será fundamental para o avanço das reformas estruturantes.
PDL pode ser votado se MP não sair até dia 10
Hugo Motta estipulou um prazo para o envio da MP: caso o governo não formalize a proposta até 10 de junho, a Câmara poderá votar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para derrubar o decreto do IOF.
Com informações de Jovem Pan.
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