LEI DE VIOLÊNCIA POLÍTICA CONTRA A MULHER GARANTE DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA

POR | 27/09/2024
LEI DE VIOLÊNCIA POLÍTICA CONTRA A MULHER GARANTE DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA

Imagem: reprodução/TSE

A

A Lei nº 14.192/2021, que alterou o Código Eleitoral e tornou crime a violência política de gênero, completou três anos. Segundo a norma, serão garantidos os direitos de participação política da mulher, vedadas a discriminação e a desigualdade de tratamento em virtude de sexo ou de raça no acesso às instâncias de representação política e no exercício de funções públicas. “Considera-se violência política contra a mulher toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os seus direitos políticos”, diz a lei.

 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), do final de 2021 até o momento, foram 215 casos de suposta prática de violência política de gênero acompanhados pelo Grupo de Trabalho (GT) de Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero. Entre os tipos de denúncias, destacam-se ofensas, transfobia, agressões, racismo, violência psicológica, sexual e moral, entre outras.

 

No MPF, o grupo de trabalho foi formalmente instituído pela Portaria PGE nº 7, de 17 de junho de 2021. A página do GT reúne todas as representações enviadas pelo grupo aos procuradores eleitorais, para que sejam analisadas e tomadas as providências cabíveis. 

 

“Essa lei vem conceituar a violência política de gênero como qualquer tipo de ato que, por discriminação em relação ao gênero, afaste ou dificulte o papel e o desenvolvimento das atividades políticas, eleitorais e partidárias das mulheres nos espaços de poder. A violência política contra a mulher é qualquer ação ou omissão que tem a finalidade de impedir ou restringir os direitos políticos femininos nos espaços de poder. A lei transcende um aspecto eleitoral apenas. Ela é mais ampla, vai tratar de combater a violência contra a mulher. É um instrumento que os operadores do direito podem usar como referência quando há discriminação, de violação de direitos femininos”, diz a procuradora, Raquel Branquinho, coordenadora do GT.

 

Com informações Agência Brasil 

Ciclo Notícias

Ciclo Notícias

Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.

COMPARTILHE:

Notícias Relacionadas

Brasil 27/09/2024 Covid-19 deixou 149 mil crianças e adolescentes órfãos em 2020 e 2021

Se considerados avós e outros cuidadores, número sobe para 280 mil

Brasil 27/09/2024 Pesquisa revela que mulheres representam a maioria dos gamers no Brasil

Relatório da ESA mostra divisão quase equilibrada de gênero entre jogadores no mundo e predominância feminina no Brasil

Brasil 27/09/2024 Tribunal mantém condenação de mulher por chamar atual do ex-namorado de 'negona da ppk roxa'

TJMT mantém decisão que obrigou P.F.S a pagar R$5 mil por danos morais após envio de mensagens racistas pelo WhatsApp.

Brasil 27/09/2024 Sete em cada dez praias brasileiras estão contaminadas por microplásticos

Estudo liderado a partir de Goiás analisa mais de 1.000 praias e reforça a urgência de políticas ambientais

INSCREVA-SE

Cadastre seu e-mail e fique por dentro de todas as notícias do Brasil e do mundo com publicações realizadas pelos melhores jornalistas do Brasil. A plataforma inteligente do Ciclo Notícias oferece o melhor do conteúdo jornalístico exclusivo para você.

ENVIAR
Obrigado por se inscrever em nosso site. Aguarde novidades!
Ciclo Notcias
ACOMPANHE AS NOSSAS REDES