A MotoGP, maior campeonato de motovelocidade do mundo, retorna ao Brasil após 22 anos, com uma etapa em Goiânia marcada para março do ano que vem. O evento deve gerar um impacto econômico de R$ 868 milhões para Goiás, com a criação de pelo menos 4 mil empregos e um grande aquecimento nos negócios ligados ao turismo.

O estudo do Instituto Mauro Borges (IMB) prevê que mais de 150 mil pessoas devem visitar Goiânia durante a competição. A arrecadação tributária do estado também deve crescer, com R$ 130 milhões estimados em ICMS e ISS.

“Poucos lugares no mundo recebem um evento desse porte, o que coloca Goiânia em evidência e fortalece nosso turismo”, destacou o presidente da Goiás Turismo. Um comitê organizador trabalha na preparação da cidade para garantir o sucesso do evento, com foco em hospitalidade, segurança e infraestrutura.

O impacto não será só em Goiânia, mas também nas cidades vizinhas, como Aparecida de Goiânia, Anápolis e Caldas Novas, que devem receber turistas. A previsão é que cerca de 67 mil pessoas precisem de hospedagem na região.

A organização da MotoGP escolheu Goiânia como sede do evento até 2030, com um contrato de cinco anos. O Autódromo Internacional Ayrton Senna passará por reformas de R$ 50 milhões para atender aos critérios da competição internacional.

“Este será o maior evento da história do estado, e vamos garantir que tudo esteja em perfeitas condições para os 150 mil visitantes esperados”, afirmou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

No próximo ano, Goiânia já viverá a velocidade da MotoGP, com um evento de demonstração no Autódromo de Goiânia. Pilotos internacionais das categorias MotoGP, Moto2 e MotoE farão apresentações no dia 17 de março. O público pode retirar os ingressos gratuitos no site https://moto.gpbrasil.com.br/oretorno.