Imagem: reprodução/Agência Brasil
A Polícia Federal prendeu o ex-ministro e general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, sob suspeita de financiar um plano para sequestrar e assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin.
Segundo delação do tenente-coronel Mauro Cid, Braga Netto teria obtido recursos com empresários do agronegócio para viabilizar as ações clandestinas, incluindo a compra de celulares usados em monitoramentos.
As investigações revelam que o general teria liderado reuniões para planejar o golpe e entregue dinheiro em uma "sacola de vinho" para integrantes do grupo militar "kids pretos", responsáveis por ações extremistas.
Segundo a investigação, parte do montante foi rastreada em Goiânia, e empresários do setor agropecuário são apontados como financiadores de atos antidemocráticos, incluindo os ataques de 8 de janeiro.
A Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) pediu transparência nas investigações, enquanto a defesa de Braga Netto nega as acusações. A PF segue examinando celulares e documentos apreendidos para aprofundar a apuração sobre a tentativa de golpe.
Com informações Jornal Opção
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