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A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) imagens, depoimentos e documentos obtidos nos Estados Unidos, relacionados à investigação sobre a venda de joias sauditas recebidas pelo governo de Jair Bolsonaro. O material foi reunido em parceria com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), por meio do tratado bilateral de cooperação jurídica (MLAT).
Em abril de 2024, agentes da PF, em colaboração com o FBI, visitaram quatro cidades americanas — Miami, Orlando, Nova York e Wilson Grove — para investigar as transações. As diligências incluíram a coleta de imagens de segurança, notas fiscais, anotações e depoimentos. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, colaborou detalhando os locais e os envolvidos nas vendas, incluindo registros dele negociando relógios.
O caso, que resultou no indiciamento de Bolsonaro e mais 11 pessoas, está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) para possível denúncia ao STF. Se aceita, Bolsonaro pode se tornar réu na ação.
A defesa do ex-presidente alega que os presentes recebidos obedecem a protocolos da Presidência e critica o inquérito por focar apenas em seu governo. Também afirma que Bolsonaro devolveu os itens de forma espontânea ao ser notificado.
Com informações CNN Brasil
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