Foto: Reuters/Ueslei Marcelino
Nesta quinta-feira (04), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga a apropriação indevida de joias milionárias recebidas durante seu mandato. A investigação busca esclarecer se Bolsonaro e seus ex-assessores se apropriaram ilegalmente desses presentes.
Segundo a PF, Bolsonaro foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O ex-presidente sempre negou qualquer irregularidade. Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, afirmou que não se manifestaria no momento, pois ainda não teve acesso ao documento da PF.
Além de Bolsonaro, outras 11 pessoas foram indiciadas no inquérito. Todas foram acusadas de associação criminosa, enquanto sete enfrentam acusações de peculato, nove por lavagem de dinheiro e Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita, por advocacia administrativa.
O relatório final da PF não inclui pedidos de prisão preventiva ou temporária para nenhum dos indiciados. Esse relatório conclui a fase de identificação dos crimes e seus responsáveis.
O documento com as conclusões será enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso. Moraes encaminhará o relatório à Procuradoria-Geral da República, que avaliará se há evidências suficientes para solicitar o indiciamento de Bolsonaro ou se serão necessárias novas investigações.
Fonte: G1 Goiás
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