A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (12), mandados de prisão contra dois investigados por envolvimento em um esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a investigação, um dos presos atuava como intermediário entre sindicatos e associações, recebendo valores descontados indevidamente dos beneficiários e repassando parte a servidores do Instituto, familiares e empresas ligadas. A PF apura que pessoas físicas e jurídicas relacionadas a ele movimentaram mais de R$ 53 milhões diretamente de entidades associativas.
O outro preso é um empresário apontado como beneficiário das fraudes envolvendo associações ligadas ao INSS. Sua defesa afirma que não há motivos para a prisão, que considera arbitrária, e anunciou que recorrerá da decisão.
Além das prisões, a operação também cumpriu mandados de busca e apreensão contra um advogado, alvo de apurações do Coaf. O órgão identificou movimentações financeiras suspeitas em seu escritório, que somaram cerca de R$ 4,3 bilhões entre 2019 e 2023, além de sua ligação com um dos investigados presos nesta manhã.
A Polícia Federal segue aprofundando as investigações para identificar todos os envolvidos e dimensionar os prejuízos causados aos aposentados e pensionistas.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.
Nova lei obriga plataformas a adotar medidas contra conteúdos nocivos e prevê autoridade nacional para garantir cumprimento das regras.
Nova lei garante gratuidade para consumo de até 80 kWh mensais e pode beneficiar mais de 60 milhões de brasileiros.
Líderes do PT, PSB e PSOL entraram com ação para suspender tramitação
Objetivo da reclassificação é identificar indivíduos em risco