Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em Nova York, nos Estados Unidos. A cantora estava em tratamento contra um câncer colorretal, diagnosticado em janeiro de 2023. Apesar de uma remissão temporária, a doença retornou em 2024, acometendo quatro regiões do corpo. Desde então, ela vinha realizando novas sessões de quimioterapia.

Na quarta-feira (16), Preta apresentou um agravamento no quadro clínico após uma sessão de tratamento. Segundo fontes próximas, a doença havia se espalhado. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa, que destacou que a família se pronunciará em breve.

Preta era filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, mãe de Francisco, de 28 anos, e avó de Sol de Maria, de 7. Foi uma artista multifacetada, com passagens marcantes pela música, televisão e empresariado. Fundadora da agência Mynd, lutou abertamente contra o racismo, a gordofobia e pela valorização da diversidade.

Durante o tratamento, compartilhou com o público cada etapa da jornada, incluindo cirurgias, internações e reflexões pessoais. Em 2023, passou por cirurgias complexas, histerectomia total e ileostomia, sem abrir mão de usar as redes para conscientizar e inspirar.

Preta também enfrentou desafios pessoais, como a traição do ex-marido Rodrigo Godoy. Mesmo assim, manteve o foco na cura e seguiu promovendo o debate sobre saúde, autoestima e direitos das mulheres e pessoas LGBTQIA+.

Recentemente, celebrou seus 50 anos com o lançamento da autobiografia Preta Gil: Os Primeiros 50. Em vida, afirmou que voltava a se sentir como aos 15 anos, cheia de esperança e coragem para seguir.