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A inteligência artificial (IA) vem moldando uma nova geração de profissionais no Brasil, que alia domínio técnico a altos salários, flexibilidade e atuação em projetos estratégicos. Segundo o Guia Salarial da consultoria Robert Half, os vencimentos para cargos na área variam de R$ 7 mil a R$ 35 mil, mostrando uma demanda crescente e ainda carente de talentos qualificados. No entanto, especialistas alertam: mais do que saber aplicar a IA com eficiência, é preciso demonstrar competências humanas para construir uma trajetória sólida.
Para a especialista em Recursos Humanos (RH) e desenvolvimento de pessoas, Lorranny Sousa, o momento exige uma atuação integrada entre áreas técnicas e a gestão de pessoas. “A inteligência artificial é, sem dúvida, a competência técnica do momento. Toda empresa precisa surfar essa onda ou ficará para trás. Mas não basta saber programar ou dominar ferramentas, já que sem repertório de negócios e habilidades comportamentais como comunicação, inteligência emocional e relacionamento interpessoal, o crescimento na carreira será limitado”, afirma.
Com foco em desenvolvimento humano, Lorranny ressalta o papel estratégico do RH em preparar pessoas e lideranças para um cenário em que tecnologia e as competências comportamentais caminham juntas. “O desafio não é apenas formar especialistas em IA, mas profissionais capazes de gerar valor com essa ferramenta. E isso exige escuta ativa, repetório sobre pessoas e negócios, e um olhar humanizado para o impacto das decisões”, conclui.
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