A primeira-dama Janja da Silva tornou-se um dos principais alvos da oposição no Congresso Nacional. Desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023, a Câmara dos Deputados já protocolou 95 requerimentos de informação direcionados ao governo sobre a atuação e estrutura relacionada à primeira-dama.

Os pedidos incluem questionamentos sobre viagens, uso de servidores, participação em reuniões de alto nível e até sobre normas de conduta. Um dos documentos, assinado por 20 parlamentares de partidos como PL e União Brasil, continha 27 perguntas sobre sua atuação, enviadas à Casa Civil.

Em resposta, o ministério declarou que Janja não é servidora pública nem exerce cargo eletivo, por isso não está sujeita às normas da administração federal. Ainda assim, os requerimentos continuam crescendo: foram 9 em 2023, 46 em 2024 e 40 apenas nos primeiros meses de 2025.

A atuação de Janja nas redes sociais e sua presença constante em agendas nacionais e internacionais têm gerado críticas e alimentado os ataques políticos. Pesquisa Datafolha recente aponta que 36% dos entrevistados acreditam que ela atrapalha o governo; 14% dizem que ajuda, enquanto 40% consideram sua presença indiferente.