Foto: Divulgação
Um trisal formado por três homens, de 57, 40 e 24 anos, foi preso em Planura, no interior de Minas Gerais, acusado de submeter dois funcionários a condições análogas à escravidão. As vítimas, um homem homossexual de 32 anos e uma mulher transgênero, ambos uruguaios, foram encontrados em situação de cárcere privado.
A operação, chamada "Novo Amanhã", foi realizada pelo Ministério do Trabalho entre os dias 8 e 15 de abril. Segundo as investigações, os acusados — um contador, um professor e um administrador — aliciavam vítimas da comunidade LGBTQIA+ com falsas promessas de emprego, moradia e cursos profissionalizantes.
Um dos trabalhadores relatou que foi obrigado a tatuar as iniciais dos patrões e a atuar como empregado doméstico, sofrendo agressões constantes. Já a mulher trans afirmou ter sido explorada por seis meses, período em que sofreu um AVC, possivelmente causado pelas agressões e pelo estresse.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o trisal mantinha um esquema para atrair pessoas em situação de vulnerabilidade social. Eles vão responder por tráfico de pessoas, trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual e violência física e psicológica.
Durante a operação, pen drives, celulares e computadores foram apreendidos. A denúncia chegou ao Disque 100 e relatava diversos crimes, incluindo extorsão e isolamento social. Os suspeitos foram levados para a Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba.
Com informações de Mais Goiás.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.
28/04/2025
Mega da Virada: por que brasileiros insistem em apostar nos mesmos números todos os anos
Histórico dos sorteios revela padrões que despertam curiosidade, mas especialistas explicam por que eles não aumentam as chances de ganhar.