Foto: Divulgação/Amanda Costas/DPE-GO/ Ação Meu Pai Tem Nome quer estimular o reconhecimento paterno. Iniciativa promove vínculos e assegura direitos a crianças e adultos
Entre janeiro e maio de 2025, mais de 2.190 bebês nasceram em Goiás sem o nome do pai na certidão de nascimento. O dado foi divulgado pelo Portal da Transparência do Registro Civil e reflete um desafio persistente na estrutura familiar do estado.
Para enfrentar essa realidade, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) promove, no dia 16 de agosto, o mutirão nacional Meu Pai Tem Nome. A iniciativa busca garantir, gratuitamente, o reconhecimento de paternidade ou maternidade — tanto biológica quanto socioafetiva. O prazo para inscrição vai até 8 de agosto.
Mesmo em casos de falecimento do pai ou da mãe, a formalização do vínculo é possível. Quando necessário, o reconhecimento pode ocorrer com exame de DNA ou por estudos psicossociais realizados por equipes multidisciplinares da DPE-GO.
Nos últimos cinco anos, foram mais de 42 mil registros de crianças sem o nome do genitor em Goiás. Em todo o Brasil, o número ultrapassa 65 mil desde 2020. O mutirão atua para reparar essas lacunas documentais e emocionais, com impacto direto sobre a identidade civil, autoestima e direitos sociais dos envolvidos.
O atendimento será realizado presencialmente em oito cidades: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Anápolis, Valparaíso, Luziânia e Águas Lindas. Nos demais municípios goianos, o serviço será prestado de forma virtual.
As inscrições devem ser feitas presencialmente nas unidades da Defensoria ou via WhatsApp, pelo número (62) 98330-0095. A iniciativa é coordenada nacionalmente pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep).
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