A Prefeitura do Ipojuca determinou a suspensão, por uma semana, da barraca envolvida na agressão a um casal de turistas de Mato Grosso, registrada no último fim de semana na praia de Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. Além disso, o município ordenou o afastamento imediato e preventivo dos garçons e atendentes envolvidos, até a conclusão das investigações.
Entre as medidas anunciadas pela administração municipal estão o reforço da fiscalização na orla, com ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente; a intensificação das ações para coibir práticas irregulares, como venda casada e cobrança de consumação mínima; e o aumento da fiscalização para garantir o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, incluindo a atuação contra pessoas que trabalham de forma irregular como “flanelinhas”.
O caso ganhou repercussão nacional após o casal relatar e divulgar vídeos nas redes sociais mostrando as agressões. Segundo as vítimas, a confusão começou após um desentendimento com barraqueiros sobre o valor cobrado pelo aluguel de cadeiras e barracas na praia. De acordo com o relato, o preço final ficou quase o dobro do que havia sido combinado inicialmente.
Após tomar conhecimento do episódio, a Prefeitura do Ipojuca informou que passou a acompanhar o caso de forma direta, adotando providências administrativas e reforçando as ações de fiscalização para garantir a apuração dos fatos e a preservação da ordem pública.
Em nota oficial, o município declarou que repudia qualquer forma de violência e reafirmou o compromisso com a segurança, o respeito aos visitantes e a defesa dos direitos do consumidor. Segundo a gestão, as ações fazem parte de um conjunto de medidas voltadas a fortalecer a segurança, a organização do comércio de praia e a boa experiência dos turistas.
“A Prefeitura do Ipojuca seguirá atuando de forma integrada com os órgãos de fiscalização e segurança para evitar novos episódios e garantir que Porto de Galinhas continue sendo um destino turístico pautado pelo respeito e pela hospitalidade”, diz o comunicado.
Após o ocorrido, os turistas fizeram duras críticas à administração local, afirmando que se sentiram desrespeitados durante a estadia. Eles relataram que, ao questionarem o valor cobrado e informarem que pagariam apenas o preço combinado, um comerciante iniciou as agressões, arremessando uma cadeira contra o casal, seguido por outros trabalhadores que se envolveram na confusão.
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