Foto: Metrópoles
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (23/4) durante a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal. A ação investiga um esquema de cobranças indevidas feitas por entidades em contas de aposentados e pensionistas do INSS.
A operação cumpre 211 mandados de busca e apreensão e seis de prisão em 13 estados e no Distrito Federal. Segundo a PF, o objetivo é desarticular um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS.
A investigação aponta que entidades, com apoio de operadores e servidores públicos, cobraram mensalidades indevidas que somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. As cobranças eram feitas diretamente na folha de pagamento dos beneficiários, sob justificativa de vantagens como plano de saúde, seguro e auxílio-funeral — mas sem consentimento dos aposentados.
A sede do INSS em Brasília e membros da atual gestão também estão entre os alvos. A Justiça determinou ainda o sequestro de bens superiores a R$ 1 bilhão e o afastamento de seis servidores públicos.
O esquema começou durante o governo Jair Bolsonaro (PL), com a liberação de diversos convênios entre o INSS e entidades. A prática continuou nos primeiros meses do governo Lula (PT), mas passou a ser alvo de denúncias após uma série de reportagens do portal Metrópoles. Com a repercussão, o diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, foi exonerado.
Com informações de Metrópoles.
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