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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (10), que não liderou nenhuma tentativa de golpe de Estado em 2022. Durante a oitiva, ele afirmou que tentou evitar uma ruptura institucional e chamou de “malucos” os apoiadores que organizaram acampamentos em frente a unidades militares pedindo intervenção das Forças Armadas.
Bolsonaro negou ter estimulado atos antidemocráticos após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições e disse ter atuado para desmobilizar os caminhoneiros que, na época, também exigiam medidas inconstitucionais. Segundo ele, os pedidos de AI-5 e intervenção militar partiram de manifestantes isolados e não encontraram respaldo entre as Forças Armadas.
Apesar disso, durante seu governo, Bolsonaro acumulou episódios de enfrentamento entre os Poderes, disseminou desconfiança sobre o sistema eleitoral e participou de reuniões com militares e assessores para discutir formas de anular as eleições.
Atualmente, o ex-presidente é réu no STF, investigado por tentativa de golpe, organização criminosa e outros crimes. Está inelegível até, pelo menos, 2030. Caso seja condenado, pode pegar mais de 40 anos de prisão.
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