Foto: Diomício Gomes / O Popular
A ocupação dos leitos de UTI nos hospitais de Goiás vem atingindo altos níveis desde abril, registrando uma média diária acima de 98%. O aumento da demanda é atribuído à epidemia de dengue e ao aumento dos casos de síndromes respiratórias, agravando a situação da saúde no estado. Com apenas cerca de 10 leitos disponíveis até esta sexta-feira (10), a situação preocupa as autoridades de saúde.
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, alertou para o risco que a alta ocupação dos leitos representa. Ele destacou que uma taxa acima de 85% a 90% pode gerar sobrecarga nos hospitais, prejudicando tanto os pacientes quanto a equipe médica.
A superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Paula dos Santos, explicou que, apesar da diminuição dos casos de dengue, as internações continuam elevadas. Ela ressaltou que o aumento na demanda não se deve apenas ao aumento no número de casos, mas também à redução no acesso aos leitos de gestão municipal.
Além disso, a superintendente observou que a demanda é especialmente alta para leitos pediátricos, com apenas uma vaga disponível até a última sexta-feira. Para atender a essa demanda crescente, o estado está estudando a instalação de mais leitos pediátricos ainda este mês.
Em abril, a média diária de solicitações de internação em leitos de UTI e enfermaria foi de 917. Embora a taxa de ocupação na enfermaria estivesse em 94% na sexta-feira, Paula destacou que a rotatividade nesses leitos é maior, o que permite uma resposta mais dinâmica às demandas. No entanto, a abertura de novos leitos de UTI requer um planejamento e investimento mais cuidadosos, devido à complexidade e ao alto custo envolvidos.
Fonte: O Popular
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