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Foi acatado, por unanimidade, pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), o pedido do Ministério Público para que o Estado intervenha na saúde de Goiânia.
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (09) e o interventor nomeado foi o médico Márcio de Paula Leite. A escolha foi feita pelo governador Ronaldo Caiado e apoiada pelo prefeito eleito, Sandro Mabel.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirmou que “respeitará as decisões judiciais, mas defende que os esforços locais já iniciados são capazes de recuperar a normalidade”.
Como medidas imediatas, o interventor terá total liberdade para exercer as atribuições e iniciar, de forma imediata, as ações necessárias para reorganizar o sistema de saúde.
A intervenção foi limitada ao período até 31 de dezembro, último dia do mandato do prefeito Rogério Cruz (SD). Após a posse de Sandro Mabel (UB), em 1º de janeiro, o interventor designado deverá apresentar um relatório detalhado das medidas adotadas durante sua gestão.
O procurador-geral do município, José Carlos Issy, durante a sustentação oral, defendeu que a situação não requeria uma intervenção. Segundo ele, “o interventor não vai conseguir mudar a situação, porque de fato o Município não tem recursos”.
De acordo com o MPGO, a intervenção do estado tem o objetivo de solucionar a crise sem precedentes na saúde de Goiânia. A situação se agravou após a morte de seis pacientes em unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital, vítimas da falta de leitos em UTIs.
Com informações Jornal Opção
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