Divulgação/Instagram
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu o tom nesta quinta-feira (17), durante discurso no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia. Ele reagiu às recentes manifestações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que teria feito pressão para interferir em questões internas do Brasil, incluindo o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e a cobrança de impostos sobre plataformas digitais.
Lula afirmou que o Brasil não aceitará interferências externas e que nenhuma autoridade estrangeira tem o direito de opinar sobre decisões do Estado brasileiro. O presidente lembrou que os Estados Unidos mantêm relações diplomáticas com o Brasil há mais de dois séculos, mas acumulam um déficit comercial bilionário, o que, segundo ele, não dá margem para ameaças ou exigências.
O chefe do Executivo também criticou a postura dos EUA em relação às big techs e defendeu a tributação de empresas digitais no Brasil. Para Lula, a liberdade de expressão não pode ser usada para disseminar ódio e violência, especialmente contra grupos historicamente marginalizados, como mulheres, crianças, negros e pessoas LGBTQIA+.
Sobre o julgamento de Bolsonaro, Lula ironizou a tentativa de aliados do ex-presidente de buscar apoio nos Estados Unidos, e sugeriu que, caso não aceitem o processo legal brasileiro, mudem de país. O discurso também foi marcado por um desabafo: o presidente reclamou do atraso em sua participação no evento e destacou que já deveria estar viajando para Juazeiro.
Ao final, Lula falou sobre a importância da educação e incentivou os jovens a valorizarem a formação acadêmica. Ele reconheceu que não tem diploma universitário, mas lembrou que sua gestão foi a que mais criou universidades no país.
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