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Uma disputa entre entidades estudantis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terminou com nove alunos deixados em Goiânia após o encerramento do 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), ocorrido no último domingo (20). O grupo, segundo o Coletivo Juntos, foi impedido de embarcar nos ônibus fretados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), mesmo com vagas disponíveis. As informações são do Estado de Minas.
Os estudantes dos cursos de Psicologia, Ciências Sociais e Letras relataram que 19 assentos estavam vagos, mas foram barrados por não terem feito a viagem de ida nos mesmos veículos. Para o Coletivo Juntos, o transporte — custeado com recursos públicos — deveria ser acessível a todos os universitários da instituição. A organização atribui a exclusão a divergências políticas entre os grupos que compõem o movimento estudantil da UFMG.
De acordo com os estudantes, outras delegações do país conseguiram embarcar membros de diferentes grupos por meio de ajustes nas listas com autorização da empresa contratada, algo que, segundo o Juntos, também foi proposto ao DCE da UFMG, sem sucesso.
Em nota oficial, o DCE se defendeu afirmando que os nomes dos estudantes barrados não constavam na lista oficial exigida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), válida tanto para ida quanto para volta. A entidade alegou que o Coletivo Juntos foi o responsável por levar seus membros ao evento e que não teria garantido o retorno.
O DCE afirmou ainda que parte das vagas disponíveis foi ocupada por integrantes de outro coletivo, o Movimento Correnteza. A empresa contratada teria se recusado a fazer novas alterações, acionando inclusive a polícia, após tentativa de bloqueio da saída dos ônibus por parte dos estudantes barrados.
A entidade finalizou a nota acusando o Coletivo Juntos de promover uma “campanha difamatória” nas redes sociais, após, segundo o DCE, ter agido com “grande irresponsabilidade” no planejamento da viagem.
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