A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive um novo capítulo de instabilidade. Nesta quinta-feira (15), Ednaldo Rodrigues foi oficialmente destituído do cargo de presidente da entidade por decisão da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). No mesmo dia, 19 das 27 federações estaduais assinaram um manifesto conjunto pedindo a renovação da CBF, sem mencionar diretamente o nome de Ednaldo.
O documento, que poderá abrir caminho para novas eleições, foi endossado por federações que representam a maioria dos estados brasileiros. O texto pede "renovação de ideias, de práticas e de lideranças", além da "profissionalização definitiva das estruturas de gestão" da CBF. O manifesto ressalta ainda a necessidade de a entidade se tornar um exemplo de "governança, eficiência e transparência".
As federações de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso e Amapá não assinaram o manifesto.
A saída de Ednaldo Rodrigues foi determinada pelo desembargador Gabriel De Oliveira Zefiro, que atendeu a um pedido do vice-presidente da CBF, Fernando Sarney. Ele foi nomeado interventor da entidade e deverá convocar novas eleições "o mais rápido possível".
O centro da decisão está em um acordo que validou a eleição de Ednaldo em fevereiro, agora considerado nulo pela Justiça. O documento foi assinado por Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, vice-presidente da CBF, cuja assinatura foi colocada sob suspeita de falsificação.
A ausência do Coronel Nunes em uma audiência na última segunda-feira (12), somada a um atestado médico de 2023 que atesta déficit cognitivo e outras condições de saúde, pesou na decisão do desembargador. Um laudo de perícia grafodocumentoscópica também foi utilizado para embasar a decisão de anular o acordo.
Antes da decisão do TJ-RJ, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia recebido duas denúncias contra Ednaldo Rodrigues — uma da deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e outra de Fernando Sarney. Apesar disso, o ministro Gilmar Mendes havia determinado o retorno do processo à Justiça do Rio, onde a sentença acabou sendo proferida.
Com o afastamento, a CBF entra novamente em um processo de reorganização interna, com a expectativa de que as novas eleições definam os rumos da principal entidade do futebol brasileiro.
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