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A Polícia Civil de Goiás concluiu o inquérito sobre a morte da empresária Fábia Portilho, de 52 anos, ocorrida após a realização de mamoplastia e lipoaspiração em um hospital particular de Goiânia. Dois médicos foram indiciados por homicídio culposo (sem intenção de matar): o cirurgião plástico responsável pelo procedimento, Nelson Rodrigues, e o plantonista Eduardo Lima de Melo Júnior.
Segundo a delegada Lara Soares, a paciente apresentou complicações graves após a cirurgia, e houve negligência no encaminhamento imediato para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que poderia ter aumentado suas chances de sobrevida. A investigação apontou omissão na adoção de medidas urgentes, como a solicitação de exames essenciais, administração de antibóticos e transferência para hospital com estrutura adequada.
Fábia faleceu em 7 de maio de 2024, após apresentar um quadro de tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. O hospital onde o procedimento foi realizado não contava com UTI ou equipamento de tomografia. A família relatou que a paciente sentia dores intensas e não recebeu a assistência necessária.
Em nota, a defesa do cirurgião Nelson Rodrigues afirmou que o óbito foi decorrente de complicação grave reconhecida e previamente esclarecida, e que não há evidências de negligência. A defesa do plantonista Eduardo Lima ressaltou que ele tomou todas as medidas adequadas no pós-operatório e que, quando os exames ficaram prontos, a paciente já estava sob responsabilidade de outro médico.
O hospital informou que não houve omissão estrutural e que prestou apoio total às investigações, fornecendo documentos e prontuários. Também destacou que todas as decisões clínicas foram tomadas por profissionais habilitados.
O caso segue aguardando análise do Ministério Público para eventual oferecimento de denúncia judicial.
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