Foto: Redes sociais
O Ministério Público de Goiás (MPGO) apresentou duas denúncias contra um delegado e sua esposa, ex-coordenadora regional de Educação em Rio Verde, por suspeita de chefiar um esquema que teria desviado mais de R$ 2,2 milhões de recursos destinados a escolas estaduais.
As acusações, que fazem parte da Operação Regra Três, deflagrada em 21 de agosto pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Sul), incluem organização criminosa, peculato, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e outros delitos.
Controle de licitações
De acordo com as investigações, o casal usava posições estratégicas no poder público para direcionar licitações e firmar contratos fraudulentos. O Instituto Delta Proto (IDP), de propriedade deles, teria sido beneficiado com ao menos 40 contratos sem licitação desde 2020. Os serviços iam de reformas em escolas e impressão de material didático até a organização de concurso público na Câmara Municipal de Rio Verde.
Ainda segundo o Gaeco, empresas de fachada eram utilizadas para emitir notas frias e movimentar valores, numa tentativa de ocultar a origem ilícita dos recursos.
Situação atual
O delegado está preso preventivamente desde a deflagração da operação. Já a ex-coordenadora deixou o cargo na Secretaria Estadual de Educação no início de 2024. Outros servidores e empresários também foram denunciados, mas seus nomes não foram revelados.
Na primeira denúncia, o casal responde por organização criminosa, falsidade ideológica, ameaça, prevaricação e violação de sigilo funcional. A segunda ação trata de peculato, contratação ilegal, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.
O MP informou ainda que os crimes relacionados ao concurso da Câmara Municipal de Rio Verde serão alvo de uma ação penal separada.
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