Foto: Reprodução
O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Lucas Vissotto, foi preso na manhã desta terça-feira (28/1) durante uma operação da Polícia Civil que investiga o desvio de R$ 10 milhões em um contrato de manutenção de 26 prédios públicos em Goiás. Vissotto, que comandou a autarquia entre 2022 e 2024, está entre os oito detidos na ação.
De acordo com as investigações, diversas irregularidades foram cometidas na formalização e execução de um contrato administrativo firmado entre a Goinfra e uma empresa privada com sede no Distrito Federal, nos anos de 2023 e 2024. O contrato, que tinha um valor total de quase R$ 28 milhões, resultou em prejuízos estimados de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos devido a pagamentos indevidos. Além disso, os custos para a reconstrução de estruturas demolidas, mas não reerguidas pela empresa contratada, ainda devem aumentar o impacto financeiro.
Até o momento, as identidades dos outros sete presos na operação não foram divulgadas. A reportagem tentou contato com a Goinfra, mas ainda não obteve resposta.
Em nota oficial, o Governo de Goiás informou que as suspeitas de irregularidades foram inicialmente identificadas pelos próprios sistemas internos de controle da administração estadual e comunicadas às autoridades competentes para investigação.
“A gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer eventual desvio de conduta no trato do dinheiro público. O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor”, declarou o governo.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada.
Oportunidades são para o campus Ceres, nas áreas de educação e história; inscrições vão até 13 de junho
Animal foi atingido na rua e precisou de intervenção rápida na unidade de pronto atendimento veterinário da capital.
Decisão foi tomada após constatação de suposta influência indevida sobre jurados durante julgamento realizado em 2024.
Em um dos casos, os advogados Boadyr e Heylla foram presos enquanto atuavam na defesa de clientes.