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A Polícia Civil de Goiás concluiu, no dia 23 de setembro, o inquérito que investigava denúncias de fraudes em uma clínica de Goiânia que atendia crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As sócias do estabelecimento foram indiciadas pelos crimes de estelionato majorado, falsidade ideológica, falsificação e uso de documentos falsos, além de associação criminosa.
Segundo o relatório policial, as investigadas cobravam sessões de terapias que não foram realizadas. Em casos emblemáticos, uma menor estava internada em outra cidade enquanto a clínica emitia notas fiscais indicando dezenas de atendimentos supostamente realizados em Goiânia. Também foram constatadas assinaturas falsificadas de profissionais de saúde e repasses via PIX a familiares para dissimular cobranças fraudulentas.
Entre as provas reunidas estão fichas de presença adulteradas, comprovantes de transferências bancárias e relatórios médicos emitidos em nome de terceiros sem autorização.
A Unimed Goiânia destacou que, além do prejuízo financeiro, o maior dano é sobre as crianças e suas famílias. De acordo com o diretor de Provimento de Saúde, Dr. Francisco Albino Rebouças, cada sessão inexistente representa a perda de um período essencial para o desenvolvimento infantil.
O caso segue agora para o Poder Judiciário, que dará continuidade às medidas de responsabilização penal.
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