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Um esquema criminoso que comercializava remédios para emagrecer como se fossem naturais, mas que continham substâncias controladas em sua composição, movimentou mais de R$ 19 milhões em três anos, segundo a Polícia Civil. Durante a operação, 29 pessoas foram presas, oito permanecem foragidas e quatro fábricas clandestinas foram fechadas em Goiás e Minas Gerais.
De acordo com as investigações, os produtos tinham em sua fórmula antidepressivos como bupropiona e fluoxetina, o ansiolítico diazepam e o anorexígeno sibutramina. Todos são medicamentos de tarja preta, vendidos apenas com prescrição médica, e podem causar dependência química e até risco de morte.
Segundo o delegado Márcio Henrique Marques, muitos consumidores acreditavam estar adquirindo um suplemento natural ou um produto milagroso. No entanto, os comprimidos eram produzidos em condições precárias. Em Uberlândia, uma das fábricas usava até betoneiras — máquinas típicas da construção civil — para misturar os medicamentos.
Foram identificadas quatro unidades de produção: três totalmente clandestinas em Minas Gerais e uma em Goiânia, que apesar de ter registro, atuava de forma irregular. A Vigilância Sanitária participou da operação e interditou o local.
As investigações começaram em 2023, após apreensões dos Correios. Na última fase, realizada em 4 de setembro, foram cumpridos 36 mandados de prisão e 51 de busca e apreensão em Goiás, Minas Gerais e Rondônia. Além das prisões, foram sequestrados 63 imóveis avaliados em R$ 23 milhões e bloqueadas diversas contas bancárias.
Embora o grupo ainda não seja oficialmente considerado uma organização criminosa, a polícia aponta que havia núcleos associados entre si. O caso segue em investigação.
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