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O Procon Goiás autuou a Unimed Goiânia por irregularidades no atendimento e na prestação de serviços a pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A decisão decorreu de análises documentais e de notificações realizadas entre abril e maio deste ano, após cerca de 20 denúncias de familiares.
Entre as infrações identificadas estão a recusa de terapias, redução das sessões terapêuticas prescritas por médicos e demora no atendimento. A fiscalização constatou que a junta médica do plano emitia pareceres padronizados, desconsiderando o histórico clínico individual dos pacientes. Em um dos casos, sessões de fonoaudiologia e psicologia indicadas em 20 horas semanais foram reduzidas para apenas 4 e 8 horas, respectivamente.
O superintendente do Procon, Marco Palmerston, alerta que a interrupção ou redução das terapias pode causar regressão em crianças com TEA, afetando comunicação, autonomia e qualidade de vida.
O órgão também questionou o descredenciamento de clínicas especializadas em ABA, psicopedagogia e fonoaudiologia, que atendiam pacientes há anos. A Unimed afirmou que outras unidades assumiriam os tratamentos, mas não apresentou comprovação de capacidade ou qualidade equivalente.
A Unimed Goiânia tem 20 dias para apresentar defesa. Em nota, a cooperativa reforçou que mantém diálogo com órgãos competentes e segue empenhada em ampliar e qualificar a rede de atendimento, alinhada às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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