Foto: Reprodução/Youtube/Câmara dos Deputados
Na tarde desta quarta-feira (03), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados rejeitou, por 21 votos a 20, o projeto de lei que obrigava as redes de ensino a implementarem o programa "Escola Segura". A proposta, elaborada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), previa a contratação obrigatória de "serviços de vigilância patrimonial e de segurança armada", além da instalação de câmeras de vigilância e sistemas de controle de acesso nas escolas públicas.
O projeto gerou grande debate na comissão, com defensores da medida argumentando que ela traria mais segurança para as escolas e seus alunos. No entanto, a maioria dos parlamentares se posicionou contra a proposta, ressaltando que a militarização das escolas não é a solução para os problemas de violência e que medidas socioeducativas e de apoio psicológico são mais eficazes.
A discussão do projeto chegou a um momento de tensão quando o deputado Paulo Bilynskyj se levantou e se dirigiu ao deputado Pedro Campos (PSB-PE), gesticulando de forma considerada intimidatória por alguns dos presentes. O ato foi repudiado por diversos membros da comissão, incluindo a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que solicitou ao presidente da comissão, Nikolas Ferreira (PL-MG), que tomasse providências.
Especialistas em educação e segurança pública criticam a proposta de segurança armada nas escolas, alertando para os riscos de criminalização da juventude e da criação de um ambiente de medo e repressão nas unidades escolares. Argumentam que medidas como essa não resolvem as causas da violência escolar, que estão relacionadas a questões sociais, bullying e distúrbios familiares, e que o foco deveria estar em ações socioeducativas e de apoio psicológico para os alunos.
Fonte: Mais Goiás
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