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A Polícia Civil de Goiás revelou que a servidora da Prefeitura de Goiânia, presa por suspeita de desviar R$ 425 mil dos cofres públicos, usou parte do dinheiro para contratar os serviços de uma mulher que se apresentava como “bruxa”. A suposta espiritualista também foi presa, em Rio Largo, Alagoas.
Segundo os investigadores, a servidora de 48 anos era gerente de execução financeira na Secretaria da Fazenda e teria realizado 14 pagamentos fraudulentos em 2025, usando dados falsos no sistema contábil da prefeitura. Os valores desviados também foram usados para pagar boletos pessoais, cartões de crédito, transferências para uma farmácia da família e uma associação esportiva.
As prisões ocorreram durante a Operação Ritual do Desvio, conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio do grupo Garra e da Polícia Civil de Alagoas. Além da servidora e da "bruxa", uma terceira pessoa também foi presa. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Bela Vista e Rio Largo.
A Prefeitura de Goiânia informou que afastou a funcionária após identificar as irregularidades e encaminhou o caso à Controladoria-Geral do Município. O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO) declarou que acompanha o caso e que poderá adotar medidas disciplinares, se necessário.
A Polícia Civil também investiga se a suposta prestação de serviços espirituais era verdadeira ou utilizada como fachada para ocultar o desvio.
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