Foto: Wesley Costa / O Popular
O comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Marcelo Granja, anunciou nesta segunda-feira (20) que, até abril, todas as viaturas em serviço no estado estarão equipadas com um Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC), também conhecido como taser. O equipamento, que é não letal, poderia ter evitado a morte de um paciente que foi baleado após fazer uma enfermeira refém no Hospital Municipal de Morrinhos, na região sul de Goiás, no último sábado (18).
“Hoje, todas as unidades já dispõem desse dispositivo, mas, no caso de Morrinhos, a primeira equipe a chegar ao local da crise não estava equipada. Infelizmente, a situação evoluiu muito rapidamente, e o policial precisou agir com uma arma letal, já que o taser ainda estava a caminho. Posso garantir, no entanto, que isso mudará nos próximos dias. Em breve, todo policial em serviço, em qualquer cidade de Goiás, terá o equipamento à disposição”, afirmou o coronel Granja, em entrevista ao portal Mais Goiás.
De acordo com o comandante, a corporação pretende adquirir entre 1.200 e 1.300 pistolas de choque. O processo de compra foi viabilizado por meio de adesão a uma Ata de Registro de Preços, da qual a PM de Goiás é signatária, em colaboração com outros órgãos de segurança.
O incidente que motivou o pronunciamento ocorreu no último sábado, quando Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, foi baleado no abdômen após ameaçar cortar o pescoço de uma enfermeira com um caco de vidro. O paciente, que estava internado para tratamento renal, teria tido um surto e feito a funcionária refém ao ser impedido de deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo a Polícia Militar, o agente que efetuou o disparo seguiu os protocolos da corporação, mas acertou o abdômen de Luiz após o paciente se abaixar repentinamente. A intenção do policial era atingir uma das pernas do homem. No momento do disparo, Luiz teria tentado ferir a enfermeira, que conseguiu se desvencilhar e escapar ilesa. Apesar disso, a profissional está abalada, segundo relatos de familiares e amigos.
Parentes de Luiz criticaram o que consideram “uso desproporcional da força” e anunciaram a intenção de processar o município e o estado. Luiz Cláudio, morador de Professor Jamil e paciente renal crônico, fazia hemodiálise e havia sido transferido para Morrinhos na última quarta-feira (15) após uma crise de saúde.
Com informações de Mais Goiás.
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