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A causa da morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, foi confirmada nesta sexta-feira (27) após autópsia realizada no RSUD Bali Mandara, hospital estadual localizado em Bali. A jovem estava desaparecida desde sábado (21), quando fazia uma trilha no local.
Segundo o médico forense Ida Bagus Alit, responsável pelo exame, Juliana morreu em decorrência de lesões provocadas por trauma físico severo, principalmente na região do tórax e das costas. As informações são do BBC News.
Ainda de acordo com ele, não foram observados sinais de hipotermia no corpo da vítima — ausência de manchas azuladas ou escurecidas nas extremidades sugerem que a morte não foi causada pela exposição ao frio, mas sim pelos ferimentos internos.
O médico também indicou que, após os ferimentos, a morte teria ocorrido em aproximadamente 20 minutos. No entanto, a estimativa oficial é de que Juliana tenha morrido entre 12 e 24 horas antes de o corpo ser colocado no freezer do primeiro hospital. Essa janela é compatível com o tempo em que o corpo ficou na área da queda, até ser alcançado pelos socorristas.
Juliana caiu durante trilha no Monte Rinjani, no sábado (21). Seu corpo foi localizado a 600 metros de profundidade por drones e, posteriormente, por equipes de busca. Na terça-feira (24) à noite, ela foi alcançada pelos primeiros socorristas, que confirmaram o óbito. A remoção só foi realizada no dia seguinte, por via terrestre, já que o mau tempo impossibilitou o uso de helicóptero.
A operação de resgate durou cerca de seis horas, com o corpo sendo transportado por trilha até o Resort Sembalun, base de apoio da região. De lá, foi levado ao Hospital Bhayangkara de Mataram, onde não havia perito forense disponível — o único profissional da área no estado estava em missão em Sumatra. Por isso, a autópsia foi realizada posteriormente, já em Bali.
A chegada do corpo ao hospital balinês ocorreu por volta das 21h35 da quinta-feira (26), em um caixão de madeira, acompanhado por autoridades policiais. Nenhum familiar ou representante brasileiro estava presente no momento.
A embaixada do Brasil na Indonésia está acompanhando o caso. Segundo o Hospital Bhayangkara, os pertences e documentos de Juliana já foram entregues à representação diplomática. A família optou por não acompanhar o processo diretamente, devido ao abalo emocional.
O caso de Juliana não é isolado. O Monte Rinjani, o segundo mais alto da Indonésia, já foi palco de acidentes anteriores devido à complexidade do terreno e mudanças bruscas de clima. A morte da brasileira acende novo alerta sobre a segurança em trilhas internacionais.
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