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A China anunciou nesta terça-feira (04) a imposição de tarifas adicionais sobre a importação de produtos energéticos e maquinário provenientes dos Estados Unidos. As tarifas serão de 15% para carvão e gás natural liquefeito e de 10% para petróleo e equipamentos agrícolas, conforme informado pelo Ministério das Finanças chinês. As novas taxas entrarão em vigor na próxima segunda-feira.
A medida foi anunciada em retaliação à decisão de Washington de aplicar tarifas adicionais sobre produtos chineses. Segundo o Ministério do Comércio de Pequim, essas ações "violam seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia anunciado no sábado tarifas adicionais de 25% sobre importações do México e do Canadá, além de uma tarifa de 10% sobre produtos chineses. No entanto, as medidas contra o México e o Canadá foram postergadas por um mês após negociações bilaterais.
Trump justificou as sanções comerciais como uma forma de pressionar os países a adotarem medidas mais rigorosas contra o fluxo ilegal de migrantes e drogas para os Estados Unidos.
Diante da escalada tarifária, Pequim formalizou uma queixa junto à OMC, argumentando que as novas tarifas impostas por Washington ferem os princípios do comércio internacional. "A China apresentou uma reclamação contra as medidas tarifárias dos Estados Unidos sob o mecanismo de solução de disputas da OMC", afirmou o Ministério do Comércio chinês em comunicado, classificando as ações norte-americanas como "maliciosas".
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