O corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi resgatado na manhã desta quarta-feira (25) pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia. Ela estava desaparecida desde a última sexta-feira (20), quando sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok.
Segundo o chefe da Basarnas, marechal Muhammad Syafi’i, o resgate foi feito com o uso de cordas, já que as condições climáticas impediram o uso de aeronaves. A distância entre o topo do vulcão e a base é de cerca de 600 metros, com vários pontos de ancoragem que dificultaram e prolongaram o trabalho das equipes. O corpo foi levado até uma base de apoio e será encaminhado a um hospital. A repatriação ao Brasil será organizada pelas autoridades competentes.
Juliana, natural de Niterói (RJ), era publicitária formada pela UFRJ e dançarina de pole dance. Ela estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, com passagens por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente aconteceu enquanto ela fazia trilha com uma amiga no vulcão. Em vídeo gravado momentos antes da queda, as duas registraram a vista do local.
Após a queda, Juliana ainda apresentava movimentos nos braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e conseguiram enviar a localização à família. Apesar disso, o resgate demorou cerca de quatro dias. A jovem chegou a ser vista por drones em diferentes pontos da montanha, mas foi encontrada sem vida a cerca de 650 metros do local original da queda.
A mobilização pela busca de Juliana tomou grande repercussão nas redes sociais. A página criada pela família ultrapassou 1,2 milhão de seguidores em poucas horas, reunindo informações e atualizações sobre o caso.
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