A falta de sono não prejudica apenas a disposição: estudos mostram que noites mal dormidas impactam a saúde da pele e a forma como somos percebidos socialmente.

Uma pesquisa publicada na ScienceDirect analisou 24 mulheres entre 30 e 55 anos que tiveram suas noites de descanso reduzidas em média três horas por dois dias consecutivos. O estudo apontou maior ressecamento da pele, perda de elasticidade e aumento do pH, tornando a pele mais sensível.

Especialistas afirmam que o hormônio do crescimento (GH), liberado durante o sono profundo, desempenha papel importante no reparo de tecidos, produção de colágeno e recuperação muscular. Além disso, o cortisol, hormônio relacionado ao estresse, diminui nesse período, protegendo o colágeno e fortalecendo a barreira cutânea, enquanto a prolactina atua na regeneração celular.

Uma boa noite de sono é considerada um “tratamento noturno gratuito” para a pele. A privação de descanso prejudica os mecanismos naturais de reparo, provocando sinais visíveis de cansaço e envelhecimento.

Além dos efeitos físicos, dormir bem também influencia o comportamento social. Pessoas privadas de sono tendem a ser menos otimistas, menos empáticas, mais propensas a acidentes e com dificuldade de interpretar emoções, segundo levantamento da Royal Society.

Investir em uma rotina de sono adequada é tão importante quanto cuidados estéticos ou alimentação equilibrada. O sono potencializa a regeneração da pele, reduz sinais de fadiga e melhora a forma como nos apresentamos ao mundo.