Imagem: Gaby Oraa/reuters
Foi divulgado nesta segunda-feira (02), que um tribunal emitiu mandado de prisão para o líder da oposição ao governo atual da Venezuela, Edmundo González, que está sendo acusado de incitação e outros crimes eleitorais durante a disputa presidencial, que aconteceu em julho.
A informação foi confirmada pelo procurador-geral do país, Tarek Saab. No desdobramento das eleições, o Conselho Eleitoral Nacional da Venezuela e o tribunal superior declaram Maduro vencedor da eleição com pouco mais da metade dos votos, mas contagens publicadas pela oposição mostravam uma vitória de González.
A oposição, países ocidentais e órgãos internacionais, afirmaram que a votação não foi transparente e exigiram a publicação das apurações completas. O procurador-geral também iniciou investigações criminais contra a líder da oposição María Corina Machado e contra o site de contagem de votos da oposição, enquanto detenções de figuras da oposição e de manifestantes continuaram nas semanas que se seguiram à votação.
Os protestos resultaram em pelo menos 27 mortes e cerca de 2.400 prisões. Depois da confirmação da vitória de Maduro, o promotor Luis Ernesto Duenez solicitou a emissão de um mandado para González por usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência da lei, conspiração e associação, todos supostamente cometidos contra o Estado venezuelano.
Um porta-voz de González disse que eles estavam aguardando qualquer notificação de um mandado, mas não fez comentários adicionais. A oposição sempre negou ter cometido qualquer irregularidade. González ignorou três convocações para prestar depoimento.
Com informações Agência Brasil
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