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Um estudo inédito liderado por pesquisadores australianos está avançando na busca por tratamentos preventivos e até uma cura para o vírus HTLV-1, que pode ser fatal dependendo do paciente. A pesquisa, realizada com camundongos, indicou que medicamentos usados contra o HIV conseguem suprimir a transmissão do HTLV-1.
Realizados no Instituto Walter e Eliza (WEHI) em parceria com o Instituto Doherty, os testes revelaram ainda um novo medicamento capaz de eliminar células infectadas pelo vírus, sem afetar as células saudáveis, prevenindo a progressão da doença.
O uso combinado dos antivirais do HIV com um composto que induz morte celular mostrou a destruição das células contaminadas, sinalizando uma possível estratégia curativa. Os cientistas também criaram o primeiro modelo de camundongo humanizado para o HTLV-1, o que permitiu observar o comportamento do vírus em um organismo vivo semelhante ao humano.
O coautor Marcel Doerflinger destacou que suprimir o vírus na fase inicial poderia impedir danos imunológicos graves que levam a doenças e mortes prematuras, uma vez que os sintomas do HTLV-1 podem levar décadas para aparecer.
A equipe está em negociação para iniciar ensaios clínicos com pacientes infectados, o que pode resultar no primeiro método de profilaxia pré-exposição para a doença. O HTLV-1 é um retrovírus oncogênico descoberto na década de 1980 e atualmente infecta cerca de 10 milhões de pessoas no mundo, incluindo populações indígenas na Austrália Central.
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